Como não queremos perder não perdoamos.
Quando perdoamos, perdemos parte da herança que nos era devida, embora não seja justo perder parte da herança.
Quando perdoamos, perdemos parte da justiça que nos era devida ( Ah ! se ao menos nos pedissem perdão humilhadamente, estaríamos um pouco vingados, e, então, perdoaríamos ).
Quando perdoamos, perdemos o prisioneiro que o nosso ódio algemava.
Perdoar é deixar livre as mãos que nos golpeiam.
Perdoa quem põe o dinheiro nos degraus mais baixos da sua escala de valores.
Perdoa quem decide que a graça é para todos, e não apenas para os que merecem, porque se alguém recebe o que merece, recebe qualquer outra coisa que não é graça.
Perdoa quem ama a liberdade.
O caminho é estreito.
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